AIDS, câncer anal, dor, infecções, hemorroidas, perda de controle do esfíncter e subsequente incontinência fecal são algumas das muitas consequências enfrentadas por homens que praticam penetração anal — e ninguém conta isso a você.
O texto a seguir foi escrito pelo ex-ator pornô e "ex-gay" australiano Joseph Sciambra, contando os problemas que ele sofreu na pele e também testemunhou de muitos outros homens que fazem sexo com homens (HSH) que ele conheceu e que também eram praticantes de penetração anal. Infelizmente, Sciambra passou a negar a realidade de sua androfilia (atração por homens) por erroneamente igualar penetração anal com amor masculino, tornando-se um cristão fundamentalista e advogando contra os direitos das pessoas que amam o mesmo sexo; no entanto, o conteúdo do que ele descreve a seguir não deixa de ser verdade por causa disso.
O sexo anal é sempre doloroso nas primeiras vezes; como parceiro passivo, você fica inevitavelmente tenso, nervoso e ansioso. No entanto, na comunidade 'gay' masculina, tudo isso se torna parte da cerimônia de iniciação; um rito para a masculinidade geralmente realizado por um homem mais velho e experiente.
Sangue normalmente acompanha esta prática; intensificando a experiência pseudo-ocultista de fraternidade de sangue; também, daí as taxas extremamente altas de infecções contínuas por HIV entre homens 'gays'. Conforme explicou certo médico: "Fisiologicamente, o ânus não foi projetado para ser penetrado por nenhum objeto duro. Como uma ação reflexa protetora, o esfíncter anal normalmente se contrai se estimulado. Qualquer tentativa de inserção peniana pode ser angustiante, mesmo que seja feita de forma lenta e gradual.
Se você tem que passar por isso várias vezes até "aprender a gostar" de dar, então de natural ou de bom isso não tem nada O revestimento [membrana mucosa] do reto é muito fino, rasga-se facilmente, não cicatriza rapidamente e, portanto, é vulnerável a infecções. Além disso, os rasgos podem aumentar para uma fissura ou rachadura. Estas são dolorosas e lentas pra cicatrizar. Existe também a possibilidade de uma fístula se abrir, permitindo que as fezes redirecionem para a cavidade abdominal. Isso pode causar complicações cirúrgicas graves.Pode-se perder o controle sobre o esfíncter anal, causando vazamento involuntário contínuo de matéria fecal. Há também o aumento do risco de hemorroidas, que são bastante incômodas. O prolapso retal — em que as paredes do reto se projetam para fora do ânus e, portanto, se tornam visíveis fora do corpo — é outra emergência cirúrgica que é vista como resultado do intercurso anal."
A incidência muito real de trauma anal em homens 'gays' recentemente obrigou várias organizações médicas públicas e profissionais, incluindo o Departamento de Saúde e Higiene Mental da cidade de Nova York, o Departamento de Medicina do HIV em Londres (Reino Unido) e a Sociedade Americana de Cirurgiões Retais do Cólon, convocar mais estudos e emitir diretrizes alertando os membros e outros pesquisadores e profissionais da saúde: na cidade de Nova York, o aumento desenfreado do sexo anal desprotegido entre a população 'gay' masculina das cidades; a incidência de pacientes que sofrem lesões de uma forma agressiva de sexo anal combinada com uso de drogas em um hospital do Reino Unido; e o curioso aumento da proctite entre os homens 'gays' americanos.
"A AIDS ainda está por aí." (Governo de Quebec, Canadá) Na era pré-HIV, as várias doenças gastrointestinais e retais em homossexuais masculinos atendidas por médicos e proctologistas eram coletivamente referidas como "síndrome do intestino gay". Eu experimentei isso em primeira mão, pois o constante ritual de limpeza anal, duchinhas, enemas e penetração fazia com que o reto naturalmente não-lubrificado e de pele fina ficasse perpetuamente vermelho, irritado e inchado.
Diarreia era uma aflição implacável; alguns homens 'gays' bastante ativos no sexo, mesmo aqueles que eram lindamente musculosos e aparentemente saudáveis, passavam a usar fraldas — especialmente durante exercícios intensos ou sessões de levantamento de peso na academia, já que o aumento da pressão geralmente causava vazamento anormal. As visitas a um proctologista de San Francisco eram frequentes, e sua sala de espera, lotada de outros homens 'gays', às vezes se transformava em um local de encontro e conversa, pois sempre havia alguém que eu conhecia — também esperando para ver o médico.
Chucas fazem um estrago enorme no seu reto, facilitando fissuras e consequentes infecções e hemorroidas
Porém, nem todos com esse problema secreto eram solteiros e aventureiros; um desses amigos — um cara sincero que manteve um relacionamento monogâmico por alguns anos, ficava continuamente com dolorosas fissuras anais. Depois que deixei o estilo de vida e voltei para casa no interior, meu médico ainda descobriu o meu passado assim que viu os estragos do que foi feito em meu traseiro. A essa altura, minhas hemorróidas estavam se projetando severamente — e assim começaram alguns anos de uma cirurgia dolorosa após a outra. Durante esse tempo, eu estava constantemente andando com supositórios, frequentemente com manchas embaraçosas encharcando minhas calças, minha cueca tinha que ser continuamente branqueada para remover manchas de sangue e eu fedia com as fezes que vazavam. Foi um pequeno presságio do purgatório — e, eu dizia a mim mesmo: "Não valeu a pena".
Na década de 1990, houve pressão dos corretores do poder político 'gay' para que as revistas médicas e os médicos abandonassem completamente o termo "síndrome do intestino gay"; uma ocorrência bastante insignificante, no entanto, revela uma ambição subjacente entre aqueles que queriam ver uma percepção pública mais normalizada do sexo masculino 'gay'; e, como argumentou um advogado, perante a Suprema Corte, havia antes "uma compreensão incorreta de que os casais 'gays' eram fundamentalmente diferentes dos casais heterossexuais". Só que eles são "fundamentalmente diferentes", pois o sexo heterossexual no casamento não resulta em uma taxa mais alta de lesões e doenças.
Eu não trouxe este texto aqui para dizer a você como você deve viver a sua própria vida sexual (quem sou eu?), e sim alertar para os riscos que escolhas obviamente perigosas e extremamente danosas que muitos homens que fazem sexo com homens fazem. Acredito profundamente que cada um é dono do seu próprio corpo e pode fazer com ele o que bem entender, mas isso também significa que cada um é responsável pelo seu próprio corpo, pela saúde dele e pela propagação, ou não, de doenças e mortes evitáveis em nossa sociedade. Existem inúmeras maneiras de se fazer sexo entre homens, penetração anal é apenas uma delas, e de longe a mais prejudicial (e a mais popularizada pela pornografia "gay" [a maioria das mortes de atores pornôs "gays" é por doenças derivadas da penetração anal, como AIDS, câncer anal e outras]). Então é tudo uma questão de escolha, e você é totalmente livre para fazer as suas.
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